As fraturas de escápulas são raras e normalmente ocorrem devido a traumas de alta energia (acidentes automobilísticos, por exemplo).

A escápula fica em uma região importante do corpo humano e ajuda a proteger estruturas importantes, como o pulmão, portanto, sempre que houver suspeita de fratura da escápula devemos primeiramente nos preocupar com lesões associadas devido a este trauma (lesões torácicas e fraturas de arcos costais são comuns).  Fazer uma avaliação minuciosa dos pulmões e das estruturas da região do tórax é de suma importância.

Após excluir essas preocupações, em uma fratura única da escápula, é realizada uma tomografia computadorizada para melhor avaliação.

Neste caso, o tratamento conservador é utilizado na maioria das vezes, com imobilização e analgesia por aproximadamente 15 dias, seguidos de fisioterapia.

O tratamento cirúrgico é reservado para casos específicios em que há o acometimento articular (conhecida como glenoid ) e na proeminência óssea superior (conhecida como acrômio ), em que o desvio pode trazer consequências importantes na articulação do ombro, como dor, limitação de movimento, instabilidade e artrose precoce.